Dentre as inovações, foram apresentados: um armário automatizado que traz as prateleiras para baixo; e um assento à prova de desrespeito. Destravado por um cartão magnético, que só os deficientes podem usar.
Nesta semana, em São Paulo, uma feira de tecnologia mostrou inovações que facilitam o dia a dia das pessoas com deficiência. É a criatividade a serviço da inclusão.
O assunto é superação. De obstáculos. De limitações. Tecnologia de última geração.
Em um stand, ideias simples, de gente bem jovem, estudantes de escolas técnicas. Um andador que vira cadeira. Muleta, com o mesmo truque. Cadeira de rodas com jeitão de bicicleta.
Em um stand, ideias simples, de gente bem jovem, estudantes de escolas técnicas. Um andador que vira cadeira. Muleta, com o mesmo truque. Cadeira de rodas com jeitão de bicicleta.
“O estimulo são as pessoas idosas, pessoas com deficiência que sempre estão necessitando disso e para inclusão, né”, explica o estudante Hugo Luís.
Há também um assento à prova de desrespeito. Destravado por um cartão magnético, que só os deficientes poderiam usar em locais públicos.
“O trem, o metrô, os ônibus e sobretudo nos próprios estádios.Temos a copa ai por vir, os grandes eventos para atender aqueles que tem o direito de utilizá-lo”, declara o diretor da Agência de Inovação do Centro Paula Souza, Oswaldo Massambani.
Rodando pela feira, Paulo César, atleta e cadeirante, trabalha como divulgador de um modelo simples e bem leve.
“Uma cadeira normal pesa entre 15 e 20 kg. Essa cadeira pesa 8 kg”, ressalta.
O próprio espaço de exposições, no parque Anhembi, foi muito elogiado pelo público superatento.
“As rampas todas na angulação correta, em todo lugar tem rampa, elevador, então você tem acesso a todas as áreas. Tem banheiro, então isso facilita, é bom para se frequentar”, diz o atleta Alan Mazzolene.
Acessibilidade também inclui preços acessíveis. A novidade instalada em um armário, por exemplo, ainda não está à venda, mas não custaria no mercado muito mais do que R$ 100. É um sistema automatizado que traz para baixo as prateleiras superiores. Ideal para cadeirantes, por exemplo. Mas não só para eles.
Carmen Monteiro ficou simplesmente encantada, pensando nas dificuldades que enfrenta.
“Subo em banco, escada, peço auxílio para alguma pessoa. Isso é uma libertação”, afirma a especialista em recursos humanos
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